Um novo ano se inicia e com ele algumas incertezas nos assuntos relacionados aos mercados financeiro, tributário e de comércio exterior.
Com a mudança de governo, a atual política de comércio exterior do Brasil já vem sofrendo alterações e impactos na economia desde o dia 1º de Janeiro.
Nos últimos anos foi possível notar uma crescente fragilidade no cenário nacional e internacional do comércio exterior devido aos grandes acontecimentos que abalaram o mundo como: a Covid-19, guerra da Ucrânia e até mesmo a Copa do Mundo são apenas alguns dos fatores que têm gerado consequências econômicas terríveis e interrompendo as cadeias de suprimentos globais.
Afetado pela pandemia, o transporte marítimo acabou sofrendo uma crise com a elevação dos custos, ocasionando uma crise logística global.
Hoje, mais de 90% dos produtos que consumimos são transportados por via marítima, e quaisquer fatores externos, como o que o mundo presenciou e ainda está vivendo atualmente na cadeia produtiva das empresas, terão um impacto enorme na economia.
No entanto, as hipóteses de portos de descarga e a queda contínua das taxas de frete em 2023 tornam as coisas um pouco mais fáceis. Até que haja uma estabilização na situação do comércio internacional, seja ele um recurso ou um ponto de venda, é importante que as empresas brasileiras de comércio exterior adotem estratégias de redução de custos.
Mesmo com todas as adversidades, as transações que englobam as exportações e as importações brasileiras de 2022, a chamada corrente de comércio, atingiram o maior valor da série histórica de trinta anos, totalizando US$ 607,7 bilhões (R$ 3,1 trilhões) no período.
Os dados foram mapeados pela Vixtra com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior, e mostram que o país registrou um superávit de US$ 61,3 bilhões (R$ 312 bilhões) no ano passado.
Apesar do cenário instável, do aumento de custos e de outros incidentes, o país manteve um fluxo constante, aumentando a venda de commodities para novos clientes”, segundo Leonardo Baltieri, co-CEO da Vixtra.
A tecnologia é a chave da vez
Hoje, as empresas que atuam no comércio internacional precisam simplificar processos para garantir sua vantagem competitiva frente as suas operações. Além disso, também é importante a adoção de redução de custos para enfrentar a crise logística que o mundo atravessa. A Transformação Digital no Comércio Exterior deve se tornar uma realidade em cada vez mais empresas em 2023.
Com esse cenário de incerteza para 2023 apenas reforça a necessidade de contar com tecnologias de ponta no Comércio Exterior.
Então, o que esperar para 2023?
O primeiro trimestre tende a ser um período de estudo para observar as novas medidas que o governo irá tomar e analisar como o cenário econômico vai reagir a tudo isso.
Cabe aos empresários ficarem atentos as jogadas do governo para estarem sempre a frente nas soluções de problemas e na busca de oportunidades.
O ministro do desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que 2023 será um ano difícil para o comércio exterior. Para ele, aumentar a competitividade dos negócios abrir novos mercados e incluir mais pequenas empresas é o caminho para superar os desafios que estão por vir.
Alkmin observou que o país precisa priorizar os investimentos em tecnologia avançada, com referência a startups e empresas de tecnologia da informação. E que será fundamental focar na busca de mais acordos comerciais, conquistar mais mercados, aumentar as exportações, além de atrair investimentos e estimular as micro e pequenas empresas. Outro ponto que chamou atenção foi a pauta ambiental ser considerada prioridade, o que pode ser um ponto positivo para o Brasil, influenciando também o Comércio Exterior com a retomada de investimentos e mais negócios.
O mundo todo demanda por uma pegada mais ecológica e com carbono zero em todos os meios de produção. O que pode ser um diferencial para as empresas adotarem soluções e serviços mais sustentáveis para seus clientes, otimizando muitos processos e a forma de trabalhar das empresas.
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